Do outro lado do Tejo. Crê-se que o nome da cidade venha do facto de haver antigamente muitas amoreiras na zona. Desde o tempo dos romanos, mais concretamente desde o século VIII sabe-se que esta zona tinha muitas quintas, hortas, videiras e amoreiras, o que se manteve até aos anos sessenta do século XX.
A família real, no século XIX tinha também quintas nesta zona, sendo comum visitar a região.
Após os anos 60 do século XX e sobretudo após o 25 de Abril de 1974, esta zona recebeu muitos retornados de África, muitos africanos e muitos alentejanos, devido à sua proximidade com Lisboa. A Amora teve assim uma rápida urbanização sendo hoje uma cidade com variadas etnias, tendo ultimamente vagas de imigrantes do leste da Europa.
Na zona ribeirinha da Amora, além da nova pista pedestre, podemos ver os antigos moinhos, os óptimos restaurantes de peixe grelhado, o coreto e as antigas fábricas de vidro.
É na Amora que se realiza anualmente a grande festa do partido comunista: a festa do Avante, que atrai à cidade gente de todo o país e todas as faixas etárias. Esta festa, que é um marco histórico do Partido Comunista Português, traz grandes bandas de música nacional, gastronomia de todo o país e várias iniciativas culturais, além da mensagem política do partido.
Na baía da Amora e Seixal é comum praticar-se actividades desportivas aquáticas e terrestres e desde os últimos anos que começou a ser possível a observação de flamingos e garças reais.
A Amora tem ainda festas populares durante a quadra do S. Pedro, vários eventos desportivos e culturais entre os quais festivais de teatro, torneios de xadrez e atletismo. Destacam-se também as festas de Nossa Senhora do Monte Sião, cujo o auge é no dia 15 de Agosto onde há uma procissão e benção do rio e das embarcações.
