Encruzilhadas com história. Condeixa-a-Nova tem uma localização privilegiada que tornou a vila num importante ponto estratégico na transição entre litoral e interior e entre norte e sul. A vila, sede de concelho do distrito de Coimbra é povoada desde o neolítico, destacando-se a ocupação romana.
Esta localização estratégica, com ênfase no eixo norte-sul conferiu à vila uma grande importância como ponto de passagem. A proximidade com a cidade de Coimbra permitiu também algum desenvolvimento.
Os muitos palácios existentes, de que são exemplo o Palácio dos Figueiredos, atual edifício dos Paços do Concelho, o Palácio dos Almadas, o Palácio Sotto Mayor, o Palácio dos Sás e o Palácio do Conde de Podentes, atestam o caráter nobre do concelho. As paisagens e o clima ameno atraíram viajantes que acabaram por ficar.
As paisagens são repletas de beleza e locais a descobrir, destacando-se o património geológico, nomeadamente a Gruta da Lapinha, as Buracas do Casmilo ou o Canhão do Rio dos Mouros. Local de passagem obrigatória é a Reserva Natural do Paul de Arzila, onde se podem observar inúmeras espécies avícolas, constituindo o local um espaço de eleição para os amantes da natureza.
A jóia da coroa é contudo Conímbriga. Provavelmente a paisagem similar às mais típicas do Mediterrâneo, terá contribuído para a prosperidade do povoado, conferindo-lhe a importância que hoje se reconhece. O local, incontornável para o estudo da ocupação romana da Península Ibérica, oferece ao visitante uma viagem no tempo, sendo visita obrigatória também o Museu Monográfico das Ruínas de Conímbriga.
Condeixa-a-Nova também é a terra que viu nascer Fernando Namora, vulto maior da cultura portuguesa. Desde 1990 é possível visitar a Casa Museu Fernando Namora, aconselhável a quantos entendam querer conhecer de forma mais profunda a pessoa e o escritor.